Podcast: Cobli e SafeSpace, cultura organizacional e ética na prática

Neste episódio do RH no Divã, Rafaela Frankenthal, CEO e co-fundadora da SafeSpace conversa com o Daniel Rezende, coordenador de cultura e desenvolvimento da Cobli, para compartilhar um pouco da experiência da Cobli com a SafeSpace e como essa parceria ajudou a empresa a transformar sua cultura, focando em ética e segurança psicológica.

Na Cobli, cultura e tecnologia caminham juntas. Como uma plataforma de gestão de frotas com inteligência artificial, a empresa acredita que seu crescimento sustentável depende de um ambiente de trabalho ético e seguro. Por isso, a Cobli desenvolve soluções de tecnologia e investe em programas de cultura organizacional que garantem a segurança e o respeito mútuo em todos os níveis da companhia.

A parceria com a SafeSpace foi muito importante para a evolução da cultura organizacional da Cobli. Ao adotar um canal de denúncias confiável e ao investir em treinamentos de ética e conduta, a empresa transformou a gestão de conduta em um pilar central de sua cultura, promovendo um ambiente mais seguro e transparente para todos.


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Se você preferir, pode conferir um resumo deste episódio.

A importância de um canal de denúncias

Todo profissional de RH sabe que lidar com questões de ética, assédio e transparência é um desafio constante. O que fazer quando as pessoas confiam no RH, mas os processos não são claros? 

Em 2022, a Cobli havia revisado seus valores e criado um novo código de conduta e ética.  Antes de sua parceria com a SafeSpace, os relatos chegavam de forma informal, dificultando a apuração e o acompanhamento. Foi então que a empresa sentiu a necessidade de um canal externo confiável para organizar a apuração de denúncias e garantir a coerência entre o discurso e a prática.

A gente sentiu essa necessidade mesmo de ter um canal que a gente confiasse, que fosse externo da nossa organização, para que, de fato, a gente pudesse apurar alguns relatos ou denúncias que pudessem chegar para a gente.
— Daniel Rezende

💬 Daniel conta que, antes da parceria, o RH era visto como o "oráculo", recebendo relatos de forma informal e por e-mail. Isso gerava uma percepção de que os processos eram muito pessoais e não institucionais. As pesquisas de clima capturavam o problema, mas os comentários eram vagos e não permitiam um diagnóstico ou apuração eficaz.

📢 Implementar um canal de denúncias formal é um passo extremamente importante para garantir um processo justo e seguro, tanto para o profissional de RH quanto para a pessoa colaboradora.

Comunicação estratégica para o engajamento

⚠️ O canal de denúncias pode ser recebido com um pouco de desconfiança pelas pessoas colaboradoras. Pode existir a dúvida da confiabilidade e anonimato do canal, e até mesmo sobre os processos que envolvem o canal. 

Para superar essa desconfiança inicial, a Cobli investiu em uma estratégia de comunicação robusta, fortalecendo sua cultura de transparência.

Dentre as ações de comunicação realizadas estão:

  • Revisão e divulgação do código de conduta.

  • Criação de uma política específica de combate à discriminação e ao assédio.

  • Estruturação de um Comitê de Ética para ser responsável pela apuração de denúncias.
    A Cobli optou por uma estrutura enxuta para incentivar a confiança no processo.

  • Realização de uma campanha chamada de “Jornada de antiassédio e discriminação”, com treinamentos, manuais e cartilhas.

Manter a nossa cultura de transparência e fortalecer através das nossas comunicações foi a estratégia principal ali naquele momento.
— Daniel Rezende

People analytics e mensuração de resultados

🔦O uso de People Analytics e a mensuração de resultados das ações realizadas são cruciais para a área de RH. A Cobli mostra isso de forma clara em sua jornada. Após a implementação do canal de denúncias e dos treinamentos, a empresa observou um engajamento de 95% na primeira semana do treinamento de antiassédio.

As ações também geraram dados qualitativos importantes, um deles foi de que os comentários sobre falta de transparência nas pesquisas de clima diminuíram, enquanto o número de relatos no canal da SafeSpace aumentou. Esse dado indicou que os colaboradores passaram a usar o recurso mais eficaz para reportar incidentes.

A pessoa colaboradora conseguiu, de fato, escolher o canal correto para fazer o relato que ela precisava.
— Daniel Rezende

Esses resultados mostram que a iniciativa não apenas fortaleceu a cultura de ética e segurança, mas também comprovou seu valor por meio de dados concretos, consolidando a gestão de conduta como um pilar estratégico da organização.


O caso da parceria da Cobli com a SafeSpace mostra que o sucesso de uma iniciativa de cultura e ética está diretamente ligado à coerência entre discurso e prática, à comunicação constante e transparente, e à parceria estratégica que oferece as ferramentas e o apoio necessários para a empresa evoluir de forma contínua.

A SafeSpace foi muito mais do que uma prestadora de serviço. De fato, ela é uma parceira nessa construção de uma cultura que seja cada vez mais saudável e ética aqui para a Cobli.
— Daniel Rezende

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