Como a IA pode ser uma aliada estratégica para o RH com Marcello Amaro

Neste episódio do RH no Divã, Rafaela Frankenthal, CEO e co-fundadora da SafeSpace conversa com Marcelo Amaro, CHRO da Portão 3, sobre o papel da inteligência artificial como aliada estratégica para o RH.

A Portão 3 é uma plataforma de gestão de pagamentos e, com a experiência de Amaro em construir a cultura de uma empresa do zero, o episódio aborda como a tecnologia pode ajudar a transformar a área de recursos humanos de operacional para estratégica.

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Se você preferir, pode conferir um resumo deste episódio.

O que é ser um RH estratégico?

O especialista Marcelo Amaro desmistifica o conceito de Rh estratégico. Ele explica que ser estratégico não se resume a automatizar tarefas, mas a utilizar dados para gerar previsibilidade e antecipação. Segundo ele, muitas empresas acumulam dados de People Analytics, mas falham em usá-los para tomar decisões.

Um exemplo prático disso é o uso de pesquisas de clima não apenas como um processo bonito, mas como uma ferramenta para gerar insights que ajudem a prever problemas como um alto turnover ou falhas na liderança.

Eu já vi processos de pesquisa de clima rodarem muito bonitos. Mas que informação aquilo me trazia e o que eu poderia gerar de insight, de insumo para eu me antecipar a um turnover descontrolado.
— Marcello Amaro

Aplicações práticas da IA na rotina de RH

A liderança é uma peça fundamental para moldar a cultura organizacional.Eles A inteligência artificial já oferece soluções reais para a gestão de pessoas. O podcast destaca o uso da tecnologia para:

  • Triagem de currículos: automatiza a seleção, economizando tempo e aumentando a eficiência.

  • Dúvidas sobre como lidar com problemas de comportamento: a Sonia, a assistente de IA da SafeSpace, consegue orientar profissionais de RH e compliance responsáveis por administrar o canal de denúncias, oferecendo um passo a passo para a apuração, sugerindo modelos de mensagens e garantindo a consistência e imparcialidade do processo.

  • Análise de dados salariais: facilita a pesquisa e a tomada de decisões sobre remuneração.

  • Resolução de dúvidas de colaboradores: chatbots podem responder a perguntas frequentes sobre folha de ponto, benefícios e férias, liberando o RH para tarefas mais complexas.

Essa automação permite um paradoxo interessante, como aponta a Rafaela Frankenthal:

“Com o robô a gente consegue ser mais humano.”

Ao delegar tarefas repetitivas à IA, o profissional de RH pode focar em interações mais empáticas e estratégicas.


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O Papel da IA no People Analytics e Cultura Organizacional

O grande desafio do People Analytics é evoluir de uma análise descritiva (o que aconteceu) para uma análise preditiva (o que vai acontecer). Nesse ponto, a IA se destaca pela sua capacidade de cruzar múltiplas variáveis, como dados de pesquisas de clima e feedbacks de lideranças, para identificar problemas antes que eles se tornem graves.

Marcelo Amaro enfatiza que a IA consegue analisar o que o profissional de RH, por viés humano, poderia ignorar, oferecendo uma visão mais completa da cultura organizacional e dos possíveis cenários futuros.

O futuro do profissional de RH

O episódio conclui com uma reflexão sobre o futuro do trabalho em gestão de pessoas. O consenso é que a IA jamais substituirá o lado humano do RH. Funções que exigem inteligência emocional, compreensão de contexto e sensibilidade a aspectos culturais permanecerão essenciais. A mensagem final é clara:

As pessoas não têm que ter medo da IA, elas tinham que ter medo de não aprender a usar a IA.
— Marcello Amaro

O profissional de RH do futuro é aquele que abraça a tecnologia como ferramenta, sabendo usá-la para potencializar suas habilidades humanas e construir ambientes de trabalho saudáveis e prósperos.


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