Lideranças com Burnout! Como evitar que o problema se espalhe

Neste episódio do RH no Divã, vamos trazer um compilado de como foi o nosso webinar em parceria com a Wellz. Com a participação da Rafaela Frankenthal, co-fundadora e CEO da SafeSpace e da Jessica Gonzales Líder de Gestão de Saúde na Wellz, o webinar abordou sobre como identificar e cuidar de lideranças com burnout.

A cultura organizacional tem um impacto muito grande nos casos de burnout, afinal esse não é um problema de todo individual, ele acontece devido a um contexto, e o problema se agrava ainda mais quando a liderança está sofrendo.

Liderar por exemplo é um valor central para a cultura de muitas empresas. Quando o estresse e a exaustão atingem a liderança, além do impacto direto na tomada de decisões e no trabalho estratégico, a capacidade de oferecer suporte ao time também fica comprometida.


🔊 Para ouvir o conteúdo, é só clicar no player abaixo.

Se você preferir, pode conferir um resumo deste episódio.

 Apesar de ser um tema crucial, a saúde mental ainda enfrenta muito tabus no ambiente de trabalho.

📢  As empresas precisam assumir a responsabilidade delas e tratar a questão do bem estar e da saúde mental dos colaboradores com seriedade. De um ponto de vista de governança e regulamentação, tem a recente atualização da NR1, que vai entrar em vigor agora em maio, e vai cobrar esse posicionamento e cuidado das empresas.

🪞A liderança reflete a cultura organizacional, sendo fundamental que ela saiba identificar questões de saúde mental, tanto próprias quanto de membros da equipe. Problemas emocionais podem gerar impactos negativos como:

  • absenteísmo;

  • queda de produtividade;

  • turnover;

  • conflitos interpessoais;

  • acidentes de trabalho.


Clique na imagem abaixo para assistir ao webinar!


⚠️ A Jessica explicou que o estresse é a resposta natural do corpo a situações desafiadoras ou ameaçadoras. Ele pode ser causado por pressões no trabalho, problemas pessoais, mudanças na vida ou qualquer outro tipo de situação que exija alguma adaptação.

🪫Já o burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um estado de exaustão física, emocional e mental causado pelo excesso de trabalho. Reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como um fenômeno ocupacional, seus sintomas incluem:

  • Exaustão extrema e persistente.

  • Sentimentos de negativismo e cinismo em relação ao trabalho.

  • Redução da eficácia profissional, com dificuldade de concentração e queda de produtividade.

  • Perda de sentido e realização no trabalho.

Muitas pessoas ainda acham que o burnout é usado como uma “desculpa” e às vezes pode ser uma dificuldade para o RH entender como diferenciar o estresse que vem de questões pessoais, ou de questões da empresa.


💡Uma das formas de identificar sinais de burnout é com uma comunicação aberta. Você não vai conseguir entender o que a pessoa está passando ou se a empresa tem alguma influência, se a pessoa não tem segurança para chegar e falar o que está acontecendo.

🛜A Jessica apresentou no webinar que o burnout se desenvolve gradualmente em 12 fases, começando com:

  • ambição excessiva;

  • dedicação ao trabalho sem limites;

  • negligência de necessidades pessoais;

  • repressão de conflitos;

  • inversão de valores;

  • negação de problemas;

  • Afastamento;

  • Mudanças de comportamento a nível físico e emocional;

  • Despersonalização;

  • Vazio interno;

  • Depressão;

  • Burnout.


 

💡No campo mais organizacional, a Rafaela trouxe algumas iniciativas que o RH pode fazer com relação à cultura para prevenir casos de burnout e cultivar uma cultura de bem-estar, como:

  • Equilíbrio entre vida profissional e pessoal: Líderes devem acompanhar e orientar suas equipes para garantir esse equilíbrio, especialmente no trabalho remoto.

  • Lideranças positivas: O RH deve investir em programas que desenvolvam habilidades de liderança como empatia, comunicação, feedback e motivação.

  • Comunicação aberta e transparente: A empresa deve ser honesta sobre seus desafios, sem mascarar problemas, para evitar ansiedade e rumores.

  • Autonomia e controle: Oferecer autonomia aos funcionários, de acordo com suas funções, para evitar que se sintam sufocados.

  • Metas realistas: Definir metas desafiadoras, mas alcançáveis, para evitar pressão excessiva.

  • Reconhecimento: Elogiar e reconhecer o bom trabalho para manter a equipe motivada.

➡️ Se você quiser ficar por dentro das mudanças relacionadas à cultura e à saúde mental acesse a SafeComunidade clicando aqui.

 

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