Nos últimos tempos temos visto uma onda de casos de assédio sexual serem repercutidos pela mídia e nas redes sociais. São muitos exemplos de repercussões negativas de casos que envolvem pessoas em posições de liderança, mas e os casos que acontecem no dia-a-dia? Que envolvem pessoas colaboradoras não reconhecidas pelo público? Qual o impacto desses casos e assédio na reputação e imagem das empresas?

A comunicação virtual dá um grau de anonimato e proteção que pode levar as pessoas a agir de maneiras que não fariam pessoalmente. Além disso, as condições estressantes da pandemia aumentou tensão entre relações de trabalho, o que consequentemente aumenta o risco das pessoas fazerem comentários inapropriados, seja por vídeo chamada ou outros canais digitais.

Mais de 70% das maiores empresas do Brasil já tiveram que lidar com algum caso de fraude corporativa. Existem vários fatores que levam uma pessoa a cometer uma fraude - entre eles, a falta de satisfação com o trabalho. Pessoas que estão insatisfeitas no trabalho perdem a admiração, e eventualmente, o respeito pela empresa. A partir daí, a motivação para ir adiante com algum tipo de fraude é mais forte.

O documentário Athlete A, da Netflix, mostra os bastidores tóxicos da seleção de ginástica olímpica americana e traz lições importantes sobre cultura organizacional e um ambiente de trabalho tóxico.

Sua equipe não usa o canal de denúncias porque não confia nele, sabia? A cultura do silêncio causa impactos negativos na cultura da empresa. Mas existe uma saída e a inovação é o caminho.

A pandemia do COVID-19 levou muitas pessoas ao trabalho 100% remoto. Isso significa que a forma de pensar cultura mudou junto com o novo modelo de trabalho. Lidar com má conduta de forma remota trata-se de um novo desafio.

O assédio pode causar danos severos à saúde psicológica das pessoas envolvidas, mas não para por aí. Um estudo com mais de 1000 empresas mostra como o assédio sexual no trabalho afeta resultados financeiros das empresas.