Outubro Rosa: Uma pauta para empresas irem além dos laços rosa

Durante o mês de outubro, pessoas e marcas se unem ao movimento do Outubro Rosa, uma campanha com o objetivo de aumentar a visibilidade da luta contra o câncer de mama. Muitas empresas aderem à campanha e dedicam esforços em realizar ações de conscientização entre suas pessoas colaboradoras.

Essa iniciativa demonstra o empenho da empresa em entender o seu papel e responsabilidade social em temas que não podem ser ignorados. A criação de campanhas como Outubro Rosa e Setembro Amarelo impulsiona a participação das empresas e da sociedade em questões que, infelizmente, não recebiam tanta atenção.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é estimado o registro de 73.610 novos casos de câncer de mama até 2025, com uma proporção de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Esse tipo de câncer é o mais comum entre as mulheres e conscientizar sobre tudo que envolve essa doença é algo muito urgente e necessário, que não deve se limitar ao mês de outubro.

De que forma a sua empresa enxerga a campanha do Outubro Rosa?
Como uma oportunidade de se destacar na mídia e mercado ou como uma oportunidade de cuidar das pessoas colaboradoras, mostrar que se importa e fazer a diferença na vida delas?

Esse é um momento para refletir sobre as ações que estão sendo feitas, entender o papel e responsabilidade da empresa e ir muito além de apenas usar um laço rosa.


Uma responsabilidade social para o ano inteiro

A campanha Outubro Rosa surgiu nos anos 90, quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure entregou laços rosa para os participantes da primeira Corrida pela Cura. No Brasil, a primeira ação envolvendo a campanha aconteceu em outubro de 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, recebeu uma iluminação rosa.

Aos poucos, mais pessoas foram aderindo ao movimento e espalhando cada vez mais a importância da luta contra essa doença, que quando é identificada em seu estágio inicial apresenta um índice de 90% de cura, segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.

As empresas possuem um papel muito importante quando falamos do diagnóstico precoce do câncer de mama. Quando a empresa se compromete em conscientizar suas colaboradoras e promover conversas sobre a saúde feminina, isso pode ser um incentivo para que as mulheres que fazem parte dessa empresa priorizem mais o cuidado com a sua saúde.

Agora, quando a empresa não se importa com a saúde da pessoa colaboradora e só olha para essas questões em momentos pontuais, como as campanhas sazonais, as chances de identificar casos em estágios iniciais diminuem, o que pode levar a consequências mais graves.

O ambiente de trabalho é um espaço significativo na rotina das pessoas e é necessário que as empresas se aproximem das pessoas que fazem parte da organização e demonstrem uma preocupação real com a vida dela. Isso faz toda a diferença na experiência da pessoa colaboradora, além de fortalecer a imagem da marca interna e externamente.

Assuntos tão importantes quanto a saúde mental e o câncer devem ser tratados o ano inteiro e não apenas durante uma campanha e depois ser esquecido.


A saúde da pessoa colaboradora reflete na saúde do negócio

Para um negócio crescer de forma exponencial e estável, ter pessoas colaboradoras saudáveis é um grande diferencial. Afinal, ao ter pessoas saudáveis física e mentalmente, você tende a ter um aumento na produtividade e eficiência da operação.

Por isso, é tão importante priorizar a saúde das pessoas que fazem parte da empresa, não importa o quanto de tecnologia e inovação que está envolvido no processo, são as pessoas que fazem a diferença na operação, sendo a peça-chave para o alcance das metas.

Se a sua empresa investe na saúde e qualidade de vida da pessoa colaboradora, ela de alguma forma vai “colher os frutos” de uma boa gestão, o que representa mais produtividade, mais qualidade, mais engajamento e comprometimento.

 

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), 40% das mulheres não retornam ao trabalho após o diagnóstico de câncer de mama, na maioria das vezes por causa do tratamento intensivo e da falta de um ambiente de trabalho acolhedor e flexível.

 

As empresas precisam demonstrar que se importam não só em um momento de conscientização, mas sim no dia a dia ou quando um caso acontece. O incentivo ao cuidado não pode ficar apenas no discurso. Para ir além da distribuição de “mimos” e laços rosa, as empresas podem pensar em ações como:

  • Oferecer um programa de apoio psicológico;

  • Promover a saúde e autocuidado através de programas de saúde;

  • Facilitar a flexibilidade de horário para a realização de consultas;

  • Estabelecer um espaço de escuta e acolhimento;

  • Incentivar a conscientização através de palestras e rodas de conversa.

 

Para saber sobre a lei que tem o objetivo de tornar as organizações mais seguras para a inclusão feminina, baixe o ebook do Programa Emprega + Mulheres.

 

A campanha Outubro Rosa não se resume a um momento de conscientização pontual. Tanto ela quanto as outras campanhas sazonais devem ser parte de uma cultura organizacional, que trata com respeito e cuidado as suas pessoas colaboradoras.

Aderir a essa causa precisa significar muito mais do que somente o uso simbólico do laço rosa e envolver ações estratégicas concretas que promovam a saúde física e mental no ambiente de trabalho.

Quer entender como tornar o ambiente de trabalho mais saudável e assim aumentar a produtividade e o engajamento das pessoas colaboradoras da sua empresa? Acompanhe as nossas redes sociais e confira os nossos conteúdos!


 

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