6 motivos para manter uma escuta ativa com seu público interno
O publico interno de uma empresa, composto por pessoas colaboradoras, stakeholders, times terceirizados, traz insights essenciais para calibrar a estratégia organizacional.
Quando você ouve a pergunta “como é a comunicação na sua empresa?” o que você responde?
Geralmente já se pensa na comunicação com o público externo, ou seja, as pessoas consumidoras. Mas saber se comunicar com seu público interno é um elemento estratégico para garantir o sucesso de uma cultura organizacional. A escuta ativa é a peça fundamental neste caso.
A escuta ativa é aquela em que a pessoa que comunica algo sente-se inteiramente ouvida por quem recebe a mensagem. Se aplicada de forma eficiente, poderá ser peça chave para a construção de times mais engajados e afetar positivamente todos os resultados da organização.
Se você ainda tem dúvidas sobre como a comunicação ativa com as pessoas colaboradoras é importante, continue a ler, pois a SafeSpace em parceria com a Nohs Somos montou uma lista para te ajudar a olhar essa questão por outro ângulo.
6 motivos para escutar ativamente o seu público interno
1. Promover a relação interpessoal do time
O primeiro benefício trata-se de ter uma equipe com pessoas que se dão bem entre si e conseguem conversar de forma clara e direta sobre qualquer assunto. Isto é extremamente importante para garantir que todos os times possam resolver conflitos, tanto internos quanto externos de forma eficiente, evitando atritos e maiores consequências para todas as partes.
2. Criar um ambiente com uma cultura de confiança
Pare para pensar: entre um grupo de colegas, você sentiria mais confiança para contar sobre um problema pessoal com aqueles que nunca te dão ouvidos ou escolheria as pessoas que costumam te escutar? Parece um pouco óbvio, não é?
Em relação à cultura de uma empresa, funciona da mesma forma. As pessoas se sentem muito mais seguras em ambientes onde percebem que suas opiniões são relevantes e isso reflete na confiança que depositam na gestão e na liderança. Nada melhor do que uma equipe que confia em seus líderes, não é mesmo?
3. Ajudar a construir um mercado de trabalho com diversidade
Uma pessoa pode achar o azul a cor mais bonita do mundo enquanto outra pode defender que o amarelo na verdade ocupa esse lugar. Sabe qual das duas está certa? Isso mesmo, ambas. Porque a percepção do que é melhor ou mais importante para uma, nem sempre será igual para a outra.
Os espaços de trabalho seriam mais harmoniosos e equitativos se todos entendessem que certo ou errado é relativo, portanto opiniões, escolhas e orientações diferentes merecem igual respeito O caminho para colaborar com esse processo é dar espaço para que todas as vozes da sua empresa se sintam ouvidas e representadas, tendo escolhas respeitadas e opiniões consideradas.
4. Promover uma cultura de inclusão
Diversidade e inclusão são coisas diferentes. Vernā Myers, VP e Estrategista de Inclusão da Netflix, diz “Diversidade é convidar para o baile. Inclusão e chamar para dançar.” Promover um ambiente de trabalho inclusivo significa oferecer as mesmas oportunidades para todas as pessoas. dá uma empresa, independente de seu perfil econômico, raça, religião, perfil corporal ou intelectual, tem as mesmas oportunidades.
É importante destacar aqui que o apoio da liderança é imprescindível para a construção de uma cultura de inclusão. A liderança da empresa precisa estar preparada para escutar as dores e conflitos relacionados a preconceitos e discriminação que algumas pessoas possam sofrer no dia-a-dia. Todo mundo está passando por um processo de desconstrução em relação à essa pauta, e é necessário que as pessoas que ocupam posições de liderança se enxerguem como parte do problema e também como parte da solução.
5. Identificar e resolver problemas de má conduta no espaço de trabalho
Pense no seguinte contexto: uma pessoa foi chamada de burra por alguém da liderança durante uma reunião com outras 10 pessoas e ninguém se manifestou. No dia seguinte decidiu comunicar a área de Recursos Humanos sobre o ocorrido, mas nada foi feito. Ao comentar com colegas sobre o caso, disseram que nem adiantava reclamar porque a empresa não fazia nada diante de casos como esse e a pessoa da liderança que a chamou de burra tinha amizade com a gestão. Esta pessoa nunca mais vai relatar nenhuma situação de má conduta para a empresa, e acaba indiretamente desencorajando outras pessoas também.
Os impactos de situações como essas, quando não resolvidas da forma correta, podem envolver perda de talentos, desmotivação e até litígio. Por isso, é muito importante cultivar uma estratégia de comunicação pautada em comunicação ativa com as pessoas colaboradoras para que elas tenham conforto e confiança necessária para se manifestar sobre problemas de comportamento antes que eles escalem e causem danos irreparáveis para a organização.
6. Aumentar a satisfação das pessoas consumidoras
Um time alinhado, que se comunica com fluidez, resolve rapidamente conflitos interpessoais e trabalha na inclusão de todas as pessoas com a força estratégica necessária para construir e aprimorar um produto ou serviço.
Isso acontece porque em um ambiente de escuta ativa com o público interno todas as pessoas participantes das discussões e brainstorming se sentem à vontade para falar com segurança sobre suas ideias. Além disso, as sessões de feedback tornam-se muito mais produtivas, o que acarreta melhoria constante dos perfis de cada um.
Com certeza após ler essas reflexões a escuta ativa com seu público interno pareceu uma boa oportunidade para dar um passo adiante na construção de uma empresa disruptiva. Mas como colocar isso em prática?
Uma boa saída é implementar um canal de comunicação direto entre pessoas que podem escutar e resolver os conflitos com as pessoas colaboradoras e mostrar que a empresa se dispõe verdadeiramente a isso. Um canal de denúncia que seja também um canal de escuta, como a plataforma da SafeSpace, é o ideal para garantir uma cultura de escuta ativa.
Além disso, atuar junto com consultorias de diversidade e inclusão, como a Nohs Somos, é uma ação importante a ser tomada para promover uma liderança que possa garantir o respeito e a resolução de conflitos no espaço de trabalho.
