Combater assédio e discriminação no trabalho é prioridade para o RH em 2020
A pesquisa Global Talent Trends realizada pelo Linkedin, com amostra de mais de 5 mil profissionais de RH em mais de 30 países, mostra que o foco na prevenção e resolução de casos de assédio, discriminação e bullying no trabalho serão prioridade para empresas em 2020.
Hoje, assédio e discriminação no ambiente de trabalho não são mais vistos só como questões de cunho moral e legal. Cada vez mais empresas estão percebendo que construir uma cultura diversa e inclusiva é uma necessidade de negócio também, já que um ambiente de trabalho hostil pode prejudicar significativamente os resultados financeiros da empresa.
O que as empresas estão fazendo para combater assédio?
Entre os entrevistados pelo Linkedin, 75% percebeu alguma mudança positiva na cultura da empresa nos últimos dois anos e 80% disse que a sua empresa começou a implementar pelo menos uma tática de combate ao assédio e discriminação no trabalho no último ano. Entre os profissionais de RH no Brasil, 78% acreditam que o combate ao assédio e a discriminação é uma pauta muito importante para o futuro da área.
Por outro lado, a pesquisa revelou uma grande lacuna em relação ao tipo de solução que os profissionais de RH acreditam que sejam eficientes e o que as empresas estão de fato implementando no dia-a-dia. A maioria dos profissionais entrevistados disse que acredita que a tática mais eficiente envolve oferecer novas formas seguras de reportar mau comportamento internamente — mas só 25% afirmou que a sua empresa está fazendo isso na prática.
A verdade é que ainda estamos longe do cenário ideal
Uma outra pesquisa* realizada pela plataforma de pesquisa digital da MindMiners demonstra que casos de assédio e discriminação representam um problema persistente para empresas brasileiras de todos os portes. Entre as pessoas entrevistadas, 61% disseram que já sofreram assédio moral, sexual ou discriminação representam um problema persistente para empresas brasileiras de todos os portes. Entre as pessoas entrevistadas, 61% disseram que já sofreram assédio moral, sexual ou discriminação no ambiente de trabalho.
Apesar da persistência do problema, a maioria das pessoas que já passaram por situações como as descritas acima não se manifestam a respeito. Os principais motivos para isso estão relacionados ao medo de sofrer retaliação e expectativas baixas em relação à resolução por parte das empresas.
A falta de um caminho seguro para lidar com casos de má conduta internamente combinado com o aumento da exigência com a responsabilidade social das empresas e a pressão midiática causada por movimentos como #MeToo está fazendo com que as pessoas recorram cada vez mais às redes sociais para expressar suas críticas e preocupações, o que pode trazer danos irreversíveis à reputação das empresas.
Não dá para arrumar o que você não mede
As empresas só vão conseguir agir de forma eficiente e segura para combater e prevenir mau comportamento se tiverem uma visão realista do problema. Diante deste cenário, o grande desafio para empresas que querem construir uma cultura de trabalho diversa e inclusiva de verdade é encorajar funcionários a reportarem casos de má conduta internamente e de forma constante.
A SafeSpace acredita que com a ajuda da tecnologia é possível oferecer uma solução completa para proteger pessoas e empresas dos efeitos negativos de casos de assédio, discriminação e outras formas de má conduta no ambiente de trabalho. Uma plataforma que facilita o diálogo produtivo e seguro sobre comportamento inadequado e ao mesmo tempo permite que empresas obtenham insights estratégicos para que possam investir em ações preventivas e programas de diversidade e inclusão que realmente trazem resultado.
*Essa pesquisa foi realizada entre 23/10/2019 e 01/11/2019 com 500 pessoas (homens e mulheres, classes A, B, C e D) que trabalham em empresas de diferentes portes e indústrias no Brasil.